Lá dos muros de Naim
Sai o féretro cruel
A multidão dolorida
Vai cumprindo seu papel
De prantear na tarde empoeirada
Onde a morte montou quartel...
Uma viúva desesperada
Vai cumprindo seu mistério
de entregar seu único filho
aos muros do cemitério...
Mas na direção contrária
Existe outra multidão
Um exército de louvores
Seguindo seu capitão
Se de um lado só tem luto
Mulher e homem chorando
Do outro só tem vitória
Nukher e homem cantando
Numa procissão de fé
De olhos fitos no Mestre
Jesus Cristo de Nazaré!
Encontram-se!!! Canto e louvor
Com o luto e comoção
E Jesus, o galileu
Com íntima compaixão
Brada na angústia da tarde
Com sua voz de trovão:
- Podem parar o enterro!
O jovem sai do caixão
Volta pela mesma trilha
Com os amigos e a família
Onde o nome de Jesus Brilha
A morte não reina não!
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